sexta-feira, 1 de março de 2013

Filme: O Lado Bom da Vida

Há algum tempo que eu não apareço por aqui. Por isso me desculpo, tenho andado muito ocupada. Nem por isso me esqueci do blog. Pelo contrário, cada vez mais comecei a pensar nele. Vou voltar a escrever, porém a um intervalo de tempo um pouco mair que o de antes, talvez uma vez por semana.

Domingo passado o mundo assistiu à 85a edição do Oscar. O filme que recentemente estreou no Brasil, O Lado Bom da Vida, recebeu oito indicações, e Jennifer Lawrence, que interpretou Tiffany Maxwell, levou a estatueta como melhor atriz.

A história se passa na Philadelphia. Pat Jr. Solitano (Bradley Cooper), que foi parar num sanatório por conta de perturbações mentais ocasionadas pela traição de sua mulher, Nikki (Brea Bee), está finalmente voltando para casa. Apesar da ordem de restrição que ela impôs, Pat acha que eles haverão de retomar seu casamento. E vê nos vizinhos, Ronnie (John Ortiz) e Veronica (Julia Stiles), a oportunidade de reencontrar Nikki, amiga do casal. Ele conhece Tiffany Maxwell, irmã de Veronica, num jantar fora do comum. Ela também tem problemas psicológicos desde a morte do marido. E se propõe a ajudar Pat, entregando uma carta dele a Nikki, contanto que ele lhe faça um pequeno favor: seja seu par em um concurso de dança.

Tiffany e Pat são personagens profundos e até apaixonantes. Mesmo sendo problemáticos, você se apega e torce por eles. São também muito bem interpretados. Não esperava muito de Jennifer Lawrence, acho que ninguém esperava, mas todos sabemos como essa história termina... Com a atriz de 22 anos, que ninguém achava que passaria da Katniss de Jogos Vorazes, levando o Oscar.

Mas eu disse que ela atuou bem (certo: muito bem, não posso por defeitos), e não que, considerando as atrizes com quem concorreu, merecia o prêmio. Naomi Watts ou Emmanuelle Riva, eu acredito, deveriam ter levado, mesmo por terem interpretado papeis mais desafiadores.

Mas, de volta de Hollywood, não apenas os protagonistas, mas também os coadjuvantes foram ótimos. Especialmente Robert DeNiro (é claro). Meu personagem preferido, interpretou o pai de Pat. Extremamente verossímil, ninguém no filme me tocou tanto quanto ele em seus melhores momentos. DeNiro, sim, merecia o Oscar, e de fato concorreu, mas não chegou lá dessa vez. Só acho que os brasileiros podem ficar um pouco perdidos com as conversas frequentes sobre futebol americano, torcedor fervoroso que é o pai de Pat. Mas isso é inevitável, e basta saber o seguinte para entrar no clima: playoffs, bom e Giants, ruim.

O filme como um todo é muito inspirador, já até adotei o lema de Pat, Excelsior (do latim, grandioso, supremo). A relação entre Tiffany e Pat, a forma como ainda vivem à sombra das pessoas com quem são casados, estejam elas mortas ou com medo de você, os laços familiares, os de amizade, a paixão pela dança, tem um pouco de tudo em O Lado Bom da Vida, com um título original bem mais legal, Silver Linings Playbook. Em tradução livre, Manual Para Obter um Raio de Esperança, e em Portugal, Guia Para um Final Feliz.

O que não me convenceu foi o final. Mas não posso falar muito sobre isso sem dar spoilers então... vai ficar por sua conta descobrir. E vale a pena apesar disso, por todas as razões que eu ofereci acima, das atuações ao enredo.

Até mais,
Gih


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vídeos: Parole de chat & Cie

Hoje vou indicar não um livro, não um filme, mas um canal do Youtube. O Parole de chat & Cie pertence a um francês que, há pouco mais de dois anos, posta vídeos de animais domésticos em seu canal, principalmente gatos. Então... Gatos, certo? Não parece nada demais. Há muitos desses vídeos circulando pela internet. Mas os do Parole de chat & Cie (em português, Palavra de Gato & Cia) são dublados, como se os animais falassem. O áudio é em francês, com legenda em inglês, mas mesmo que você não fale nenhuma das duas línguas, ainda pode se divertir com os animais fazendo gracinhas.

E essas gracinhas são sim adoráveis. Mas o que mais gostei nos vídeos são essas dublagens. Os diálogos são engraçados e os dubladores são bons de verdade. Por algum motivo, o fato de ser em francês ajuda. Acho que os mais de 55.000 inscritos no canal concordariam comigo.

Querem ver por si mesmos? Temos agora dois vídeos do canal, que eu traduzi abaixo.

Dansons La Capucine


Gato cinza claro e gato cinza escuro: *Cantam Dansons La Capucine.*
Gato claro: Pare, pare, está horrível.
Gato escuro: O quê? O que aconteceu?
Gato claro: Você está meio... Fora de ritmo.
Gato escuro: Está brincando? Estou super no ritmo! Olha só... *Começa a cantar*
Gato claro: Pare, por favor, pare. É embaraçoso.
Gato escuro: Ok, estamos sendo filmados. Oi, pessoal. Talvez pudéssemos tentar de novo, um pouco mais rápido.
Gato claro: Prefiro não.
Gato escuro: Vamos lá! *Começa a cantar*
Gato claro: Ei, ei, ei. Pare!
Gato escuro: E se eu te der o meu petisco?
Gato claro: Ok.
Gato claro e gato escuro: *Cantam*
Gato escuro: *Começa a lamber a pata* Espere, espere. Tem alguma coisa coçando.
Gato claro: O que foi agora.
Gato escuro: Nossa, não sei... Parece que você me passou algumas pulgas.
Gato claro: Pulgas. Sei... Como se eu tivesse pulgas.
Gato escuro: Ah... Bem melhor. Ei, olha só... *Bate na cabeça do outro.* Pum!
Gato claro: Ei, ei! Espere aí! Pare.
Gato escuro: Ok.
Gato claro: Ok?
Gato escuro: Ok, ok... *Bate na cabeça do outro.* Pum!
Gato claro: Ai, você é um... Pare!
Gato escuro: Vou parar se você cantar de novo!
Gato claro: Ok, mas é a última vez.
Gato escuro: Eba!
Gato claro e gato escuro: *Cantam.*
Gato claro: Espere, acho que eu tenho uma pulga.
Gato escuro: Ataque de pulga!
Gato claro: Ei, cara, qual é o seu problema? Você é idiota ou sei lá? E a sua música é péssima mesmo. Não devíamos cantar "Dansons La Capucine", e sim "Pattycake".

Chaton mignon: Gatinho


Homem: Opa! Quem é o gatinho mais fofo?
Gato: Sou eu!
Homem: Quem vai arrumar o quarto dele?
Gato: Eu não!
Homem: Quem é o gatinho mais fofo?
Gato: Sou eu!
Homem: Quem vai arrumar o quarto dele?
Gato: Você!
Homem: Quem?
Gato: Você!
Homem: Não, não, não, engraçadinho... Opa! *Fim da imagem* Querida, acho que o mimamos.
Gato: Sim, mas eu sou o mais fofo.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Livro: O Filho de Netuno, Rick Riordan

O Filho de Netuno é o segundo volume da série Heróis do Olimpo, de Rick Riordan (mais conhecido pela autoria da série Percy Jackson e os Olimpianos). Por isso, devo comentar sobre o primeiro livro, O Herói Perdido, antes de mais nada.

O Herói Perdido trata de Jason, um estudante de um internato para crianças problemáticas que certo dia acha-se no meio de uma viagem escolar, completamente sem memória. Ele não se lembra de Piper, a namorada, e nem de Leo, o melhor amigo. E as coisas não fazem mais sentido quando dois adolescentes numa carruagem guiada por cavalos voadores salvam os três de um monstro causador de tempestades e os levam para um acampamento estranho de supostos filhos de deuses. Como se tudo isso não bastasse, tem que sair numa missão suicida. Simples, certo?

Mas O Herói Perdido não é o assunto de hoje, e sim O Filho de Netuno. Já começo dizendo que, embora estejam interligados, você pode até mesmo trocar a ordem, pois as histórias acontecem em lugares distintos com personagens distintos, como meu resumo acima comprova. Para a conclusão da série, é claro, ambos os livros são imprescindíveis.

Percy Jackson
Em O Filho de Netuno, Percy Jackson não faz ideia de quem possa ser. Tudo o que sabe é que um dia acordou na casa de uma loba mitológica e que, desde que saiu de lá para buscar o seu caminho, é perseguido por monstros impossíveis de matar. Quando chega ao Acampamento Júpiter, logo de cara faz amizade com os dois semideuses (pois é isso que todos são, filhos de deuses) menos populares do lugar: Hazel e Frank. E depois de uma visitinha nada usual do pai divino de Frank, partem em uma missão de que depende o futuro do acampamento, e, principalmente, deles próprios.

A série Os Heróis do Olimpo seria a continuação de Percy Jackson e os Olimpianos, como O Senhor dos Anéis é de O Hobbit. É esclarecedor, além de permitir um aproveitamento maior do texto, que se leia os livros de Percy Jackson antes desses da nova série, mas não obrigatório: a escolha é sua.

E, se você já leu Riordan antes - seja Percy Jackson, seja As Crônicas dos Kane, o que for - conhece seu estilo descontraído e engraçado. Mais do que isso, conhece sua competência quando o assunto é mitologia. Como se pode ter percebido pelo título de O Filho de Netuno (Netuno, não Poseidon), na nova série ele explora e mistura com a grega a mitologia romana. Adorei a ideia, pois durante a leitura de Percy Jackson e os Olimpianos, sempre me perguntei por que ele teria escolhido a Grécia, e não Roma. E a forma como ele apresenta esse segundo acampamento, a existência dele na total ignorância do acampamento grego e vice-versa, não tem furos: é muito verossímil dentro do universo dos semideuses.

Frank Zhang
Porém, gostei mais do primeiro livro. Ao contrário do que se poderia pensar, os monstros não ficam se repetindo, não acabaram as criaturas mitológicas nem nada disso. No máximo, elas são agora menos conhecidas. O desenrolar da história não é arrastado, Riordan não perdeu o jeito de forma alguma. O que eu não gostei foram os personagens principais. E, não, Percy não é o único. Vou explicar.

Uma das coisas que mais apreciei nessa nova série, durante a leitura de O Herói Perdido, foi a divisão dos capítulos. Todos com um narrador-observador, mas três da perspectiva de Jason, três da de Piper, três da de Leo, e o ciclo, várias vezes, recomeça. E me impressionava como o autor arranjava as coisas para que os acontecimentos importantes relacionados a Leo acontecessem nos capítulos dele, as de Jason nos dele e assim vai. No começo, meu preferido era Jason, mas essa forma de narração fez com que eu me afeiçoasse aos outros dois. Todos os capítulos eram interessantes e a leitura, viciante. 

Hazel Levesque
Em O Filho de Netuno, a forma como se divide os capítulos não muda. É Percy, Hazel, Frank. Os dois últimos são os outros personagens principais que mencionei. Eu amo Percy, desde a série dedicada somente a ele, e durante a leitura de O Herói Perdido, livro de que ele não é personagem, não me esqueci dele. Estava então muito empolgada para revê-lo em O Filho de Netuno. E foi ótimo. Mas não gostei dos outros dois. 

Hazel e Frank (o segundo principalmente) só fazem se lamentar por suas vidas e por estarem onde estão. A verdade é que, mesmo que a missão seja perigosa, mais da metade do Acampamento Júpiter mataria para estar no lugar deles. Percy, que perdeu a memória, não se lamenta tanto quanto esses dois. Hazel e Frank vivem concentrados nos próprios problemas e isso torna seus capítulos um tanto quanto cansativos. O que mais irritava era que, depois de um ato heroico e tudo mais, eles continuavam se achando fracassados e inúteis. Mas essa é só a minha opinião.

É irônico que os únicos personagens que não gostei tanto são principais. Vários secundários me cativaram, tais como Reyna, Hylla, Octavian, Ella e mesmo Arion, um cavalo.

Apesar dos pesares, não me arrependi por ter lido O Filho de Netuno. É o tipo de livro impossível de largar. Bom para matar a saudade de Percy e conhecer personagens que, mesmo com toda a autopiedade, são bem construídos. Não hesitaria em indicar a qualquer um que goste do gênero juvenil, ou de mitologia greco-romana. A forma como Riordan apresenta os monstros e deuses mitológicos é sem dúvida única e apaixonante. Recomendo!

Até mais,
Gih

domingo, 27 de janeiro de 2013

Texto: Morte do Leiteiro, Drummond


Queria hoje não só homenagear um dos maiores (senão o maior) escritor brasileiro, de quem sou fã incondicional, mas também partilhar aqui uma de suas obras. Conhecida que é, não me surpreenderia se alguns leitores já a tivessem lido. Mesmo que seja o seu caso, leia outra vez, que Carlos Drummond de Andrade nunca é demais.



Morte do Leiteiro

Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.

Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafas
e seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.

Na mão a garrafa branca
não tem tempo de dizer
as coisas que lhe atribuo
nem o moço leiteiro ignaro.
morador na Rua Namur,
empregado no entreposto
Com 21 anos de idade,
sabe lá o que seja impulso
de humana compreensão.
E já que tem pressa, o corpo
vai deixando à beira das casas
uma pequena mercadoria.

E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro…
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.

Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.

Mas este entrou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.

Mas o homem perdeu o sono
de todo, e foge pra rua.
Meu Deus, matei um inocente.
Bala que mata gatuno
também serve pra furtar
a vida de nosso irmão.
Quem quiser que chame médico,
polícia não bota a mão
neste filho de meu pai.
Está salva a propriedade.
A noite geral prossegue,
a manhã custa a chegar,
mas o leiteiro
estatelado, ao relento,
perdeu a pressa que tinha.

Da garrafa estilhaçada.
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue… não sei
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.

É por causa desse poema que ponho o meu leite em garrafas de vidro. A forma como se evidencia a continuidade da vida diante das violências, mortes de tantos "leiteiros", que me encanta. E é isso mesmo, independente do dia de hoje, tenha ele sido bom, tenha sido ruim, a vida continua.

Espero que tenham gostado.

Até mais,
Gih

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Filme: Intocáveis


Driss (Omar Sy) não está realmente preocupado com o fato de a mãe tê-lo expulsado de casa. Ou de não ter emprego. Desde que consiga as assinaturas necessárias para o seguro desemprego, está tudo bem. Para tal, vai a uma entrevista de emprego na casa de Philippe (François Cluzet), um milionário tetraplégico que precisa de alguém para cuidar dele. Driss é diferente de todos os outros entrevistados. Ele não quer o emprego de verdade, e não é cuidadoso ao falar com Philippe, como todo o resto. E, apesar de tudo, é o escolhido para o cargo.

Inicialmente Driss recusa, mas a banheira que há no que seria seu banheiro se aceitasse o emprego o convence. No começo, ele reluta em executar algumas das tarefas que lhe cabem, mas logo se acostuma com o cargo e vai aos poucos construindo uma relação de amizade com Philippe que os trás de volta à vida.

Há muitos filmes sobre amizade. Desses, apenas uma parcela consegue retratá-la em toda a sua beleza. E desses ainda, poucos são bem-sucedidos. Intocáveis consegue tudo isso. A amizade entre Driss e Philippe emociona, e não é forçada ou incredível. Não exagera no drama, numa tentativa (muitas vezes inútil) de levar o telespectador às lágrimas. Simplesmente transcorre, em sua simplicidade, por vezes fazendo rir, por vezes comovendo.

Fato que enaltece o filme é ser baseado em uma história real. Então, mesmo que saibamos que a realidade não é exatamente como a forma retratada, não podemos deixar de pensar em algum momento "uau, isso é mesmo possível".

Adorei todos os personagens, cada um, especialmente Driss, em seu jeito irreverente e engraçado. Os atores dos dois principais também são memoráveis. Um aspecto curioso sobre filme é que ele não é americano ou britânico, como vocês talvez tenham pensado. É francês. E a França representa na busca pela estatueta mais desejada do mundo: o Oscar.

Um único acontecimento me incomodou em todo o filme e o explicarei no parágrafo abaixo. Entretanto, ele apresentará spoilers, então não o leia a menos que não se importe em saber de acontecimentos importantes de Intocáveis.

SPOILERS -> O clímax de Intocáveis se deve ao momento em que um primo de Driss aparece na casa de Philippe, que diz a seu assistente então que ele deve largar o emprego para cuidar do menino. E Driss de fato se demite. Mas não podia ser mais estranho, porque o que acontece é que Driss fica sem emprego, volta para sua antiga vida marginalizada e não cuida do primo. Isso ocasiona uma depressão de Philipp, que sente falta do seu amigo. Driss, quando descobre, retoma o emprego sem nem pensar no que será de seu primo. Só posso supor que a demissão de Driss tenha se devido apenas à necessidade de um clímax e, como os acontecimentos que a seguem são importantes, deviam ter simplesmente escolhido uma desculpa melhor. Essa é a minha única crítica. Fora isso, o filme é impecável.

Recomendo esse filme a qualquer um, independente da idade. E, se você realmente valoriza a amizade e o amor, vai se emocionar.

Veja o trailer aqui.

Até mais,
Gih